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"(...)os contos de fadas revelam verdades sobre a humanidade e sobre cada um de nós" (in Psicanálise dos contos de fadas - Bruno Bettelheim)
Tenham um bom dia e cuidado com as bruxas más. Elas andam aí!
Tinha pensado começar este post com "a semana não podia ter começado pior..." mas, como diz a minha mãe, pode sempre ser pior. E pode. Se bem que me irrita um bocado aquela conversa do "Ah, partiste uma perna, se tivesses partido as duas era pior"; "Roubaram-te o computador? se te tivessem roubado o computador e o ipad seria pior, vá lá que foi só o computador". São os crónicos do copo meio cheio.
Obviamente que é muito bom ver o copo meio cheio, sininhos, florzinhas... mas bolas, há mesmo dias ranhosos, que num instante se transformam numa semana ranhosa.
Comecei a semana com uma questão burocrática. Parecia coisa não muito grave quando a expliquei à primeira pessoa. Mas chegou um segundo elemento (de certeza o presidente da associação dos que vêem sempre o copo totalmente vazio) que considerou não uma questão mas um problema e muito grave. E estive uma hora em frente do "polícia" bom e do "polícia" mau, até que o bom teve de ir almoçar e fiquei na frente do mau que se tornou bicéfalo, ou seja, agora ele próprio oscilava entre "polícia" bom e "polícia" mau. Tive vontade de chorar. Não, tive vontade de voltar para a barriga da minha mãe e só sair de lá quando acabarem as burocracias e as falhas de comunicação que lixam sempre quem anda a contar os tostões.
Agora, é mexer os dedinhos (está visto que os cordelinhos ninguém quer mexer) porque há muito papel para preencher. Oh vida!
De todas as vezes em que fui apresentada a alguém de Portugal Continental e dizia que era dos Açores, lá vinha a interrogação/exclamação do costume: "Mas não tens pronúncia?!", ao que sempre respondi que o Arquipélago dos Açores tem 9 ilhas, todas com pronúncias diferentes, e a minha é a do Faial, blá, blá, blá... Com sorte a questão ficava resolvida por ali, mas havia aqueles que, mesmo depois da explicação, pediam "vá lá, fala açoriano...".
Como não conheci todas as pessoas deste lindo Portugal, acredito que ainda haja por aí quem confunda "pronúncia açoriana" com pronúncia da ilha de São Miguel. Meus amigos, "pronúncia açoriana" não existe. Existem muitas pronúncias nos Açores, a de São Miguel é apenas uma.
Atentem à explicação do Professor Victor Rui Dores:
Macarons! Já vos disse que A-D-O-R-O macarons?
Digam lá se não é muito mais saudável?
Esta nova coleção da Swatch é absolutamente deliciosa. E não engorda.
Não sabia da existência deste dia. Não é que os fofinhos de quatro patas não mereçam um dia dedicado só a eles, mas pensava que estava incluído no dia do animal. Cá em casa todos os dias são dias da nossa gata. A primeira atividade da manhã é SEMPRE pôr a comidinha, fazer umas festinhas, e mais umas festinhas antes de sair de casa. Ao fim do dia, mal se põe a chave à porta, lá vem ela esfregar-se nas nossas pernas. Depois atira-se para o chão, de barriga para cima, para lhe fazermos mais festinhas na barriga. Enquanto preparamos o jantar sobe para uma cadeira, extremamente atenta a tudo o que se passa no reino das panelas. Só vai para o seu pote comer quando também nos sentamos para jantar, e começou a fazer isso sem qualquer treino. Quando não jantamos em casa, assim que chegamos encaminha-nos para o pote para lhe fazermos companhia durante a refeição. Se não o fazemos começa a miar, a fazer derrapagens pela casa... admito, está muitíssimo mimada. Quando um de nós vai de viagem é vê-la todos os finais de dia no tapete atrás da porta, tristonha, na esperança que o outro dono chegue a casa ( pelo menos é assim que interpreto). Claro que, tal como ninguém é perfeito, a minha gata também não é, detesta colo. E tanto que eu gosto de lhe pegar, apertar, e encher aquela carinha de beijinhos (só quem tem gatos é que poderá compreender esta frase). Concluindo, apesar de termos perfeita consciência de que se trata de uma gata, e não de uma pessoa, faz parte da nossa família.
=^.^=
E porque hoje está um lindo dia de sol, pelo menos por estes lados do Atlântico, apetece-me amarelo.
2 - CITYBAG PEGA MÃO
3 - VESTIDO NEOPRENO
5 - VERNIZ OPI
Podia ter faltado às aulas para namorar, o que seria um clássico. Mas não, muito pelo contrário. Naquele 14 de Fevereiro de há muitos, muitos, anos atrás, faltei às aulas de tarde porque, durante a manhã, um amigo me informou que naquela tarde de dia dos namorados, não só iria ser pedida em namoro (atenção à expressão: "pedida em namoro") por um rapaz que há umas semanas andava a rondar o nosso grupo, como iria receber uma almofadinha em forma de coração com a inscrição "I love you".
Devia ter uns 15 anos e já naquela altura era da opinião que, se ser "pedida em namoro" por si só já era mau, "pedida em namoro" no dia dos namorados e com uma almofadinha "I love you", era simplesmente catastrófico! Valeu-me ter um amigo chibo, que impediu que tal acontecesse, pelo menos naquele dia (sim, acabei por receber a almofadinha uns dias mais tarde). Escusado será dizer que não foi uma história com um final feliz... Percebem agora porque passei quase um mês a sugerir presentes para o dia dos namorados? Quero que vocês tenham histórias de amor felizes, pá!