Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Uma amiga, praticante fervorosa de yoga, todos os dias me repetia: "tens de vir experimentar uma aula, aquilo é espetacular, saio de lá rejuvenescida, ganhei flexibilidade, nunca mais apanhei uma gripe, sinto que tenho menos dez anos e o ambiente é super zen, vais adorar". Resumindo, era tudo fantástico. Atendendo à descrição, cheguei a interrogar-me como é possível alguém já ter chegado aos 100 anos sem nunca praticar yoga. Mas adiante.
Aceitei o convite e lá fomos, todas catitas, para a aula. Admito que era uma sala engraçada, com velas e cheiro a incenso.
Depois de observar o espaço, reparei que já estavam sentadas no chão três senhoras, com um aspeto muito zen, diga-se, nos seus colchõezinhos (que, claro, não se chamam colchõezinhos, têm um nome esquisito qualquer que não me consigo lembrar, embora não deixem de ser colchões, fininhos, mas colchões!), depois estava um espaço vago no chão, de seguida um senhor a tender para o anafado (a parte do anafado é uma informação importante para o resto da história), mais um espaço vago e de seguida a minha amiga, que já se tinha abancado. Pensei: todos muito zen, muita paz e amor e deixam o homem isolado. Nesse momento baixa em mim o espírito solidário e empático e, revoltada com aquelas discriminadoras disfarçadas de zen, sentei-me entre o senhor anafado e a minha amiga.
Começámos os exercícios, algumas dores, desequilíbrios, mas para primeira aula pareceu-me perfeitamente normal. Até que a instrutora, ou Mestre, não sei bem, diz: "Agora vamos passar para as posições invertidas (ou seja, cabeça para baixo e pernas para o ar), mas só faz quem já tem prática". Para os outros, incluindo eu, disse para fazer um exercício com a cabeça para baixo e os pés no chão.
Assim, estava eu completamente concentrada no exercício quando, tão depressa sinto que o senhor ao meu lado está de cabeça para baixo, mas ao saltinhos, tentando pôr as pernas para o ar, como já estava ele (pesado, muito pesado), caído em cima do meu braço. Por momentos tive a sensação de que o braço estava partido. A instrutora, aflita, pediu-me muitas desculpas (o visado nem me dirigiu palavra). Recompus-me, embora com o braço a doer, pois só faltava o relaxamento que, pensei, seria a melhor parte. Fiz um esforço enorme para tentar não pensar na dor e lá fui acompanhando as instruções, procurando sentir os dedos dos pés, as pernas... e quando tentava imaginar o prado verde, oiço um ronco, e depois outro, e outro. O senhor anafado tinha adormecido e ressonava tão alto que eu já nem conseguia ouvir as instruções.
Fiquei três dias com dores no braço e, escusado será dizer, não volto a pôr lá os pés.
Moral da história: fazer desporto e ser simpática, nem sempre é a melhor opção.
=~.~=
o Dia Mundial do Chocolate!
Iniciei-me com os guarda-chuvas da regina, pelo menos é a recordação mais antiga que tenho no que diz respeito a chocolates. E hoje em dia sou pessoa para, já estando em casa de pijama vestido e sentada no sofá, levantar-me, mudar de roupa e sair, mesmo que esteja a chover, à procura de um milka choco-swing, o meu chocolate preferido do momento. Sim, porque isto foi variando, depois dos guarda-chuvas e outros chocolates da regina (continuo com um carinho muito especial pelos de papel vermelho e dourado), passei pela fase do toffee crisp (que está novamente no mercado), do raider que passou a twix, do crunch, do kit kat, até chegar aos milka, sendo que fico a salivar só de pensar no choco-swing.
Gosto de vasos com flores. Já tentei ter várias vezes mas, até agora, nada vingou. Para isso a minha gata muito tem contribuído, pois assim que há o mínimo indício de que é desta que vamos ter flores, ela vai lá e arranca.
Parece-me que este vasinho da Swatch será o ideal para termos cá em casa, pelo menos enquanto não consigo educar a minha gata.
Swatch - BLOSSOMING LOVE
O vasinho ideal para termos cá em casa.
O relógio ideal para ter no meu pulso.
=^.^=
As fadas eu creio nelas!
Umas são moças e belas,
Outras, velhas de pasmar...
Umas vivem nos rochedos,
Outras, pelos arvoredos,
Outras, à beira do mar...
In "As fadas", Antero de Quental
De forma a suprimir os meus desejos consumistas (sim, apesar da crise continuo com desejos de coisas giras), fui à loja do gato preto e comprei um apara-lápis, ou afia-lápis, ou simplesmente afia, ou outra coisa qualquer que queiram chamar, mas que signifique um objeto para deixar a ponta do lápis fininha. Em forma de gato, claro.
Para além da utilidade (cá em casa, sempre que é preciso, revira-se tudo e nunca se encontra um apara-lápis), fica muito fofinho (cutxi, cutxi) em cima da minha secretária. E é mais um gatinho. Afinal, sou ou não sou a senhora do gatinho?
=^.^=