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Entre um herpes que me transformou o lábio numa coisa muito feia, uma gripe e uma crise de asma como não tinha desde os 10 anos, sobrevivi e aqui estou novamente. Isto quando é para correr mal é com o pacote completo. Mas pronto, já passou e é o que interessa. Como diz o Dino Meira:
Votei, voltei
Voltei de lá
Ainda agora estava em França (não, não, infelizmente estava de cama, cá em Portugal)
E agora já estou cá
Hoje já saí à rua e está tudo praticamente na mesma.
Não, há uma novidade, abriu uma telepizza cá na ilha. Muito bom!
=^.^=
Acho que as pilhas, assim que chegam cá a casa, ganham vida, e asas, e voam daqui para fora. É que não há uma vez em que seja fácil encontrar uma pilha. Caixas vazias sim, mas elas nem vê-las.
Lá vou eu ter de tirar a pilha do relógio da cozinha para conseguir ver televisão...
(ou, então, uma comeu as outras e fugiu!)
=^.^=
Hoje fomos ao Decathlon comprar roupa de desporto para o homem cá de casa. Ele pega em dois calções e começa o drama...
Ele: Não sei qual é o meu número
Eu: Tens de experimentar os dois
Ele: Hummm, isto não se deve experimentar
Eu: Claro que se deve experimentar, para que serem os provadores?
Ele: Mas não me apetece
Eu: Num instante experimentas dois calçoes, não custa nada
Ele: Não tens uma fita métrica?
Eu: Claro que tenho, sou o Sport Billy e ando com a casa dentro da mala. Mas por que raio haveria eu de andar com uma fita métrica dentro da mala?
Ele: Pronto, vou lá experimentar
Eu sei que geneticamente fomos favorecidas em relação aos homens e que eles sabem disso. Mas ao ponto de pensarem que andamos de fita métrica dentro da mala... nem tanto, meus queridos, nem tanto.
Desde sempre desejei ter gatos. Lembro-me de ter 5 anos e de a minha mãe ter dito que, se dormisse com a luzes do quarto apagadas, iria ter um gato. Disse-me que já tinha falado com um senhor que tinha uma gata que iria ter gatinhos e um seria para mim. Todos os dias perguntava pelo gato, e foram tantos dias até me habituar a dormir com as luzes apagadas. Farta de me ouvir, lá a minha mãe disse que afinal já não podia ter o gato porque naquela ninhada só tinham nascido gatas e depois elas engravidavam e seria um problema (as mães deviam ser processadas por dar desculpas destas às crianças), teria de esperar por uma próxima ninhada. Foi o meu primeiro desgosto, logo ali aos 5 anos, para me tornar rija, ou não. Imaginava-o amarelo e ia chamar-lhe Lulu (nome do gato que a minha avó teve em criança). Assistindo ao meu desgosto, a minha avó costurou-me um gato com tecido peludo amarelo e colocou-lhe uns olhos de vidro. Era muito bonito mas, obviamente, não era a mesma coisa. Nos anos seguintes as desculpas que os meus pais davam variavam entre o não termos quem ficasse com o gato nas férias, até ao daqui a nada vais estudar para Lisboa e não o podes levar (claro que podia!), e assim foram passando os anos. Até que aos 24 anos, em Lisboa, sofri um acidente de carro que podia ter sido fatal. Enquanto estava em tratamento, a ver se as pernas voltavam a mexer (felizmente em poucos meses voltaram e hoje consigo andar perfeitamente) comentei com o meu namorado da altura: podia ter morrido sem nunca ter tido um gato. E foi assim que, com 19 anos de atraso, chegou o Xico, o meu primeiro gato, não de pêlo amarelo, mas branco (os rapazes imaginam sempre, ou quase sempre, que as raparigas querem um gato branco, devem ser influências da Hello Kitty) e que hoje está com 11 anos.
Pena que às vezes é preciso uma tragédia qualquer para se concretizar um desejo tão simples.
=^.^=
Antevendo os maravilhosos dias em que será possível voltarmos a andar de pezinhos ao léu sem apanharmos uma pneumonia (eles vão chegar, há que ter esperança), o Showroomprive.pt colocou hoje no site sandálias, socas e sapatilhas Birkenstock, com descontos que vão dos 33% aos 73%.
Mesmo com 5.73 euros de portes de envio, penso que fica a um preço mais razoável.