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... e um texto com 3000 caracteres por escrever. Não fosse o texto e seria uma tarde perfeita (dentro do género, pois continuo a preferir o verão). 3000 caracteres parece pouco, mas a inspiração é que é muito pouca.
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(ok, da história dos blogues...)
Sábado o sapo destacou-me e eu fiquei tão contente. Afinal, não é todos os dias que se tem um destaque. Mas o meu durou muito pouco, houve um problema qualquer e a página não dava para abrir :(
De qualquer forma, valeu pela intenção.
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Tenho estas botas All star há 18 anos. Sim, 18 anos! E não as usava para aí há 16. Mas a moda é cíclica e eu detesto desfazer-me de sapatos sou poupadinha. E, felizmente, não cresci dos pés. Lavei-os, comprei uns atacadores et voilà:
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Não sei se temos, ou não, o nosso destino definido logo à partida, mas quero acreditar que não. Há uns anos atrás tive um acidente que por pouco não foi fatal e na altura disseram-me "não tinha chegado a tua hora". Não sei se temos mesmo a "nossa hora" ou se essa hora não poderá muitas vezes ser evitada. Na sexta-feira passada houve um acidente mortal com uma pessoa da minha ilha, a notícia diz "Passageiro de navio dos Açores morre em acidente com cabo de amarração" e eu não consigo deixar de pensar se "essa hora" não podia ter sido evitada. Para mim, esta vítima mortal não é um simples "passageiro", um anónimo. Pelo contrário, tinha um rosto, uma mulher, que em tempos foi minha professora, e uma das minhas professoras preferidas, um filho, uma família e tanto ainda por viver. Espero, do fundo do coração que tenham todos muita força para viver com esta perda.
Porque hoje, 15 de Novembro, comemora-se o Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa, uma língua que todos devíamos aprender:
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Ao final da tarde, lá passo eu pela Baixa de Ponta Delgada a ver se já há luzes. Lâmpadas já há, o que é um princípio, mas ainda não acenderam. Assim sendo, por estas bandas, não começou a época natalícia. Para colmatar esta falha, comprei FERRERO ROCHER
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Hoje o almoço foi assim:
Gosto de crocantes em geral e de crocantes de salmão em particular. Este, da Colmeia, é delicioso.
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Não, nem é necessário.
06h20, acordo com a minha gata aos pulos em cima das minhas pernas. É certo que o sonho não estava a ser propriamente espetacular, naquela altura "estava" aflita, a tentar responder às perguntas de escolha múltipla de um exame de matemática (não tenho matemática há muitos anos). As minhas colegas de turma eram as senhoras de 60 anos da minha aula de yoga e pareciam também não perceber nada. Provavelmente Freud explicaria isto, mas como já não está entre nós, adiante. E assim, como dizia anteriormente, acordei com a gata aos pulos em cima das minhas pernas. Tentei explicar-lhe (acredito que é possível) que ainda era muito cedo, mas não surtiu efeito. Então levantei-me e segui-a até à cozinha, dizendo "como é possível acordar a esta hora para comer?".
Mas não, ela não queria comer, queria avisar-me que o estendal da varanda tinha caído com o vento e havia roupas espalhadas pelo chão. Vesti o casaco e lá fui para a varanda, sempre acompanhada por ela, apanhar as roupas, que estavam secas e por pouco não voaram. Assim que trouxe tudo para dentro de casa, começou a chover.
A minha gata é mesmo super inteligente e eu estou babadíssima. É certo que ela não gosta de colo, o que muitas vezes me chateia, mas cada vez mais me convenço que se sente parte desta família e, como tal, vai percebendo as nossas preocupações e comunicando connosco (neste caso comigo, que sou stressadinha com as roupas). Não fosse ela e esta manhã eu acordaria com a roupa espalhada pela rua e toda molhada. Estou muuuuuito feliz com esta gatinha.
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