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Acho que quem não gosta de gatos terá de ficar fora da porta... temos pena (que haja alguém que não gosta de gatos!)
Foi na Loja do Gato Preto.
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Saí da ilha no Inverno e voltei na Primavera, o que faz toda a diferença.
É verdade que cá não há um monte de coisas de que gosto, e que estão em Lisboa e noutras cidades que conheço, mas há flores bonitas, abelhas e, claro, as minhas gatas. É bom estar de volta.
Agora há que reconquistar as minhas gatas. Nada que uma "senhora do gatinho" não consiga
... assim!
Não para casar, que nesse campo já estou servida, mas para me levar aos destinos a salvo (e sem que me dê um chilique - do camadão de nervos- durante a viagem).
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Adoro viajar, mas confesso que andar de avião é somente um "mal necessário". Não me lembro da primeira vez em que andei de avião, diz que ainda estava na barriga da minha mãe, mas lembro-me perfeitamente do dia em que passei a ter medo. Devia ter 12 ou 13 anos e fazia uma viagem com o meu pai, por altura da Páscoa, num dia de mau tempo. Segundo o meu pai, se o voo não fosse cancelado era porque estava bom para voar, logo não havia razão para preocupações, além de que "os pilotos não vão pôr a vida em risco". Assim que o avião descolou começou a turbulência, mas tanta turbulência que as pessoas, todas adultas, gritavam, choravam, rezavam e algumas até vomitavam. Passei toda a viagem agarrada ao braço do meu pai, que não gritava como a maioria dos passageiros, mas cujo silêncio me deixava ainda mais aflita. Esse voo durou muito mais tempo que o previsto, mas conseguimos chegar a terra salvos (embora com a cabeça pouco sã), caso contrário, não estaria aqui a escrever, obviamente. Já em casa, o meu pai, com medo que eu ficasse traumatizada para todo o sempre, repetiu vezes sem conta que o avião é o transporte mais seguro, que quando uma peça avaria há sempre outra que a substitui e que "o piloto não vai pôr a sua vida em risco".
Depois disso, embora com medo, tenho feito inúmeras viagens de avião, todos os anos e várias vezes por ano (vantagens, ou não, de ser uma açoriana fora da sua ilha) e para acalmar-me penso sempre "o piloto não vai querer matar-se". Mas parece que alguns querem e é simplesmente assustador.
E o meu próximo voo é já amanhã, ôba...
A minha mãe telefonou-me (como faz desde que saí de casa aos 18 anos), mas desta vez preocupada se estou bem instalada ou se me falta alguma coisa. E só consigo pensar numa: - faltam-me gatos! Há três semanas que não estou com as minhas gatas. Até dos sofás arranhados e pêlo por toda a casa tenho saudades.
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Nunca um sumo de laranja e torradas com manteiga me tinham sabido tão bem.
Como é bom voltar a mastigar.
Estou tão contente que tinha de partilhar com as duas ou três pessoas que lêem isto o mundo este momento.
A calça de pijama fofinha é dos saldos de inverno da OYSHO.
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Todos os bonecos da minha infância estão a voltar.
Agora é o Snoopy que anda por aí. Adoro!