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A minha gata Ritinha detesta colo, desde bebé que é assim. Há uns meses, sempre que me sentava no sofá deitava a sua cabeça no meu colo, esfregava-a na minha barriga e ronronava muito alto. Eu só dizia "esta gata não está bem, o que é que lhe está a dar?". A verdade é que já estava grávida e não sabia mas parece que a Ritinha sabia...
Agora continua a fazê-lo, cada vez numa barriga maior.
Para quê comprar testes de gravidez quando se tem uma gata em casa?
(imagem surrupiada da net)
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É das iguarias mais apreciadas cá nas ilhas e eu sou fã, especialmente das grelhadas. Actualmente, por indicação médica não devo comer marisco, mas quando terminar este "estado de graça" é dos petiscos que quero muito voltar a comer. Ontem, enquanto os outros comiam e eu só cheirava... pobre senhora do gatinho
Ao menos o ar e o mar ainda é de todos e posso apreciar a paisagem
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Como boa Açoriana que será, "menina do gatinho" recebeu os primeiros presentes da América. E com aquele cheiro característico que traziam as roupas da América da minha infância.
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Tinha de ter uma gatinha, claro!
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É preciso chegar família da América para passear pela ilha. Isto de se ter estas paisagens sempre tão "à mão" faz com que se vá adiando os passeios. Ontem foi assim:
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...pode ser que chegue às 40 semanas.
Portugal Olé, Portugal Olé, Portugal Olé!!!
Ah, diz que vem aí uma "menina do gatinho" e que vai nascer no ano em que Portugal consagra-se Campeão da Europa!!!
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Se há coisa que por mais anos que passem não me consigo habituar é à humidade das ilhas. Há quase uma semana que está a 100%, quer seja de dia ou de noite. Custa dormir, custa caminhar, até custa respirar, parece que estamos a viver dentro de uma estufa. Até as gatas andam desesperadas...
(imagem surrupiada da net)
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Cresci perto da América e quando digo perto não me refiro somente à geografia. Açoriano que é açoriano tem família na América e com certeza em alguma altura da vida terá recebido um barril dos States.
Os barris que chegaram a minha casa, com um cheiro característico a que chamávamos "cheirinho a América", para além de chocolates, pastilhas elásticas (ou gamas, como dizemos cá nos Açores), utensílios de cozinha (nunca mais vi máquinas de fazer panquecas nem farinha para panquecas como as daquela altura), toalhas, Barbies, calças levi's, botas all star, também costumavam trazer canecas e canetas com a bandeira dos EUA que, segundo os meus familiares, eram recordação do 4th of July daquele ano. E como eu gostava do 4th of July... não que naquela altura percebesse alguma coisa da independência dos Estados Unidos, mas porque naquela noite havia um "grandioso" baile na minha cidade, a que chamavam precisamente o "4th July". A primeira vez que lá fui foi com os meus pais e era mesmo muito miúda, acho que ainda nem andava na escola primária, mas lembro-me de ficar encantada com as músicas, as luzes, as pessoas (de todas as idades, apesar do adiantado da hora) a dançar, e pensar que queria lá ir todos os anos. E assim foi, enquanto vivi na ilha do Faial, na noite de 4 de Julho estava sempre no Baile "4th July". A última vez terá sido há uns vinte anos, mas nesta data recordo sempre aquele baile.
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