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Assim no geral, gosto de coisas bonitas e, em particular, de roupas e acessórios. Gosto de pesquisar as tendências, experimentar e trazer para casa. E é aí mesmo que reside o problema. Apaixono-me com extrema facilidade (ainda estou a falar de roupas), especialmente nos saldos. Daí até ficar com a carteira mais leve e a casa atulhada de coisas, é um instantinho.
Tudo isto é muito bonito até à hora de substituir as roupas de Primavera/Verão pelas de Outono/Inverno (bem mais volumosas), em que basicamente tenho vontade de atirar tudo pela janela e começar de novo (as compras, claro), mas de uma forma MUITO mais selectiva.
Por exemplo as botas. A-D-O-R-O botas, aliás, é o que me faz suportar os dias de nevoeiro e chuva, muito comuns por estes lados. Mas já experimentaram arrumar galochas num roupeiro normaleco? Ah pois é, naquela prateleira de baixo, que habitualmente se destina aos sapatos, é impossível pôr umas galochas de pé. Se as colocarmos deitadas ocupam metade do armário e se as mantivermos nas caixas, ao pé da restante roupa, nem vai dar vontade de usar, ao pensar na desarrumação de cada vez que se for tirar uma das caixas. Como devem compreender (mulheres, conto com a vossa solidariedade neste tema), não estou a falar de uma caixinha com um par de galochas, mas de toda uma coleção: galochas de cano alto, galochas de cano médio, e de cano baixo também (sim, tudo é possível no mundo da moda), botas e botins, altos, baixos, com pêlo, sem pêlo, às flores, com brilhantes, etc., etc.. Quanto a malas, sacos, carteiras (o que queiram chamar), não me apetece falar. Chibatadas para mim.
Como para tudo nesta vida há solução, neste caso (bicudo) ela estaria num walk-in closet. Como este:
Pronto, até podia ser mais pequenino, tipo o da Carrie Bradshaw (já agora, com muitas das suas roupas e sapatos lá dentro).
Mas isso implicaria mudar de casa.
Assim sendo, e por mais um ano, avizinham-se dias difíceis com uma dura batalha entre a senhora do gatinho, o roupeiro e o próprio gatinho (neste caso gatinha), que delira com armários abertos e roupas de lã.
No final ficará mais ou menos assim:
Pelo menos alguém sairá feliz desta história.
(todas as imagens foram retiradas da net)
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... já tenho umas LEMON JELLY!
Depois de 15 dias de sol, hoje o dia começou com chuva. Eu, que definitivamente sou rapariga de sol e praia, saí de casa furiosa.
Um simples acaso, ou não, fez-me olhar para uma montra e, no meio de um monte de ténis e sandálias, descobrir estas galochas Lemon Jelly SARDENHA, que andava a namorar online há séculos (para aí desde o ano passado), longe de imaginar um dia encontrá-las cá na ilha, ainda para mais num meeeeega saldo e exactamente no meu número, coisa rara.
Hoje, apesar da chuva, o Universo foi amigo (e claro, o dono da loja também, por sinal pessoa de muito bom gosto). Eu e os meus pés agradecemos. É que para além de lindas (adoro a combinação da borracha azul com as purpurinas prateadas), são suuuuuper confortáveis.
A senhora do gatinho gosta disto.
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Se, para mim, verão era sinónimo de sandálias, agora passou a ser sinónimo de botins. E não é por causa dos festivais, que cá nem temos assim tantos festivais. É mesmo por causa da chuva. E se há coisa que ultimamente temos tido por estes lados, é chuva.
Chegar ao trabalho com os dedinhos dos pés molhados não é agradável. E, por mais que goste de galochas (as HUNTER são uma perdição!), não é o melhor calçado quando a temperatura está a 23º e a humidade a 100%. Então comecei a reparar nos botins, e não é que há para aí uns giraços e em saldo?
Moral da história: há sempre que ver o lado positivo das coisas. Está certo que chove a potes, mas há botins giros para usar.
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(Queridos leitores, a agressividade do título não é para vocês, mas para todos aqueles que, durante anos, me disseram coisas do género "vais assim vestida?", "já devias pensar em vestir outras coisas", etc., etc.).
Depois de anos de discriminação por eu insistir em usar ténis, levar mochila para o trabalho, sair de casa com calças de treino, mesmo não indo treinar, usar muitas pulseiras coloridas e os macacões e jardineiras serem a minha peça de roupa de eleição (para aí desde os 5 anos), parece que agora tudo isto está na moda. Já para não falar nas minhas conjugações de cores, que sempre me disseram que não combinavam e, no entanto, essas mesma pessoas discriminadoras hoje são capazes de pagar balúrdios por roupas da desigual*. Totós!
* (não coloco o link da desigual enquanto não fizerem envio para os Açores. É a minha forma de protesto)
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"(...) Procuro despir-me do que aprendi
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,
Desembrulhar-me e ser eu, não Alberto Caeiro,
Mas um animal humano que a Natureza produziu (...)"
(Pôr no mesmo post ténis e Fernado Pessoa, é possível!)
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A marca Vans associou-se à ASPCA (Associação Americana de Prevenção à Crueldade com os Animais) e lançou uma coleção com ténis, mochilas e bonés em prol de cães e gatos. Sim, gatos!!! Sou fã da marca (e de gatos, como já deu para perceber). Aliás, tenho dois pares de sapatos Vans, que já percorreram muitos e muitos quilómetros, e só não tenho mais porque não há justiça no mundo e nem sempre as pessoas fixes conseguem ter todas as coisas giras que querem. Pena, muita pena.
O dinheiro arrecadado com a venda das peças será destinado à associação.
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Antevendo os maravilhosos dias em que será possível voltarmos a andar de pezinhos ao léu sem apanharmos uma pneumonia (eles vão chegar, há que ter esperança), o Showroomprive.pt colocou hoje no site sandálias, socas e sapatilhas Birkenstock, com descontos que vão dos 33% aos 73%.
Mesmo com 5.73 euros de portes de envio, penso que fica a um preço mais razoável.
Nas Havaianas.
Pois é, este verão o Wally estará escondido debaixo dos pés de quem adquirir estas havaianas super giras.
Não fosse este meu estado de crise permanente e no próximo Outono/Inverno vestiria Chanel.
A coleção Outono/Inverno foi apresentada na passada terça-feira no Grand Palais, em Paris, que foi transformado num supermercado. Gostei da associação entre a marca e o mundo real, em que é preciso ir ao supermercado...
Pena que no meu mundo real tenho de ir ao supermercado, atividade esta que detesto, e nunca fui vestida com Chanel. Aliás, não tenho nada, mesmo nada, nem um perfumezinho ... mundo injusto, este. Mas adiante.
Para além das roupas super coloridas, o que eu gostei MESMO foi o facto das modelos estarem a usar ténis. Sinto que finalmente estou na moda, pois sempre usei ténis. Tirando ocasiões muito específicas, como casamentos, sempre tentei combinar as roupas com ténis.
Mãe, se me estiver a ler, eu sempre disse que os ténis ficam bem com tudo. Quem é visionária, quem é?
Um dia ainda vou usar Chanel (sem ter de me endividar, claro).
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Parece que toda a gente que é gente teve uns. Eu não (devo ser espécie rara), mas com muita pena minha, pois sempre lhes achei imensa graça. Apenas tive uns Stan Smith inspired (o que não conta!) by pull&bear.
Depois de uma longa ausência, eles estão de volta. Será que é desta que virão uns viver cá para casa?
Se vierem, tenho a certeza que seremos muitos felizes e palmilharemos este mundo até que ...
... as solas se gastem.