Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]




por A senhora do gatinho, em 25.04.15

Senhora do gatinho, como estás neste 25 de Abril?

FRUS-TRA-DA!

No outro, o de 74, não existia. Neste estou frustrada, frustradíssima, frustradérrima.

Aparentemente tenho tudo (formação, médias, experiência) para ser profissionalmente bem sucedida, mas diz (sim, têm-me dito) que estou no país errado.

Neste país falta-me a cunha.

Houve mesmo uma revolução? Hummm... nisso sou como aquelas pessoas que ainda não acreditam que o homem foi à lua...

 

Olhem, ao menos gosto das músicas de intervenção.

=^.^=

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 19:09


8 comentários

De Corvo a 25.04.2015 às 22:55

Olá, Boa noite, Senhora dos felídeos.
A ver se consigo explicar.
A que serve uma revolução, e a quem? Serve essencialmente a uma mudança de governo conducente a uma viragem do mau para o bom, para o povo, claro.
Agora se em nome da liberdade se pensa mais em tramar este para subirmos nós, e se a disputa se mantém anos e anos sem fim e ninguém pensa em produção, o resultado só pode ser muito mau.
Depois os filhos nascem, estudam, passam uma juventude agarrados aos livros, formam-se e vão trabalhar aonde se os revolucionários e seus apaniguados (povo) não construiram nada a que se possa dar continuidade?
O povo português após o 25 de Abril, pouco diferiu do negro nas ex-colónias. Todos queriam ir trabalhar para os bancos porque, e não escondiam a ninguém, porque no banco havia dinheiro.
Aqui a mesma coisa. Todos queriam as terras porque produziam trigo, só que não se lembraram que tinham de o semear primeiro, e ceifá-lo depois.
E depois é assim, e acho que a Dama dos felinos deve saber. Para estragar todos são uns artistas, para criar que criem os outros que o trabalho cansa. Além de que o que se destrói num dia leva décadas a construir de novo.
Mas enfim. Isto vai mudar. Nunca nada esteve tão mal que não possa piorar mais um pouco.

Comentar post



"Espalhou-se logo a notícia de que uma cara nova se passeava pela marginal: uma senhora com o seu gatinho" [adaptado de Tchékhov].

Mais sobre mim

foto do autor