Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
... eis o resultado:
E eu que pensava que a Olívia era mexida... nada disso, comparada com a bebé, parece o ser mais zen deste mundo...
Bom dia e boa semana!
=^.^=
Até ver-me com uma bebé nos braços, nunca tinha pensado muito no assunto amamentação. Claro que durante a gravidez foram-me perguntando "Vais amamentar?" (questão muitas vezes feita num sussurro, não fosse eu dizer que não) e ao que sempre respondi "Se for possível sim". Não sou (pelo menos tento não ser) fundamentalista em nada, por isso nesta questão de amamentar tudo dependeria de ter ou não leite e da miúda ficar satisfeita. E assim foi. Não fiz qualquer curso de preparação para o parto ou para a maternidade (também nisto sou adepta do Go with the flow), apenas perguntei à minha prima (que amamentou até o puto ter uns 3 anos) se havia algum "segredo" (uma vez que para algumas pessoas parece tão fácil e natural e para outras tão difícil), ao que ela respondeu "é fazer com que peguem bem na mama, com a aréola toda na boca, nunca deixes que pegue só no mamilo, porque aí vai doer e nunca vai conseguir mamar". E pronto, menina do gatinho nos braços, mama para a boca e... não, não foi assim tão fácil, mas também não foi difícil. A miúda, com a sua boquinha minúscula realmente só queria o mamilo e enfiar-lhe a aréola na boca era quase como enfiar um pé 40 num sapato 36, mas as duas noites de internamento pós parto completamente dedicadas à amamentação fizeram com que menina do gatinho chegasse a casa a mamar, e que passados 6 meses ainda só conheça a maminha da mãe (no plural, claro). Esta semana vai iniciar a sopa e eu, apesar da curiosidade que tenho em vê-la experimentar os alimentos, sinto uma certa nostalgia. Nestes 6 meses descobri que a mama não só alimenta como conforta. Nas vezes que foi às vacinas e berrava (quase a deitar o Centro de Saúde abaixo), só a maminha a fazia calar e voltar a fazer as pazes connosco (fico sempre com a impressão que ela nos quer dizer - se gostam de mim porque deixam que me piquem? - mas este é outro assunto). Agora a maminha ainda vai continuar, mas menos, depois muito menos, até parar por completo. Compreendo quem não consiga e mesmo quem não queira amamentar e até acho que é possível fazer-se uma boa vinculação sem a amamentação, mas no meu caso gostei destes 6 meses de amamentação exclusiva, gostei de a ter tão "colada" a mim, mesmo nas noites difíceis (que a miúda parece que de noite ainda tem mais fome do que de dia). Agora está a chegar uma nova etapa, venha ela! =^.^=
Desde que sou mãe de pessoa que há um delay para tudo na minha vida, daí só conseguir escrever sobre o Natal quando só faltam umas horas para terminar o ano... Acredito (e espero!) que venha a melhorar, mas estes primeiros quatro meses foram bastante exigentes. A menina do gatinho não é tão paciente como a Ritinha e a Olívia e adora gritar para se fazer ouvir. Parece gostar de computadores, mas não gosta nada que a mãe esteja ao computador...
Por razões óbvias, este ano foi especial. Ouvi algures que a alegria do Natal é "de ano para ano sermos os mesmos à mesa". Não concordo totalmente, pois mais do que sermos os mesmos à mesa, bom bom é sermos os mesmos e mais alguns à mesa.
O Natal foi mais uma vez cá na ilha e não faltou o bacalhau a 24 e o perú a 25. Ah, e o bolo de frutas da minha mãe! Este ano o bolo foi feito cá em casa, pela minha mãe que nos veio visitar duas semanas antes do Natal. E este bolo é como o vinho do Porto, quanto mais velho melhor :)
No dia 24 trocámos presentes, mas o Pai Natal só passou cá em casa durante a noite (esta era uma tradição da minha infância que agora recuperei). E de manhã lá estava um grande embrulho debaixo da árvore de natal que a menina do gatinho, sempre sob o olhar atento da Olívia e da Ritinha desembrulhou (com a minha ajuda, claro que a miúda só tem 4 meses!). Mas giro foi depois vê-las brincar com o presente, a bebé a atirar as bolas e a Ritinha e a Olívia a participarem da brincadeira. E assim se passou mais um Natal.
=^.^=
Quando as pessoas à minha volta souberam da minha gravidez, salvo raras exceções (exceções essencialmente vindas de outras "mães" de gatos que compreendem este amor), questionavam e opinavam coisas do género: "E agora, o que vais fazer com as gatas?" ; "Elas não vão gostar da bebé"; "Ainda podem atacá-la, os animais são imprevisíveis"; "Devias dá-las já porque depois vão sofrer"; "E se a bebé for alérgica?".
Confesso que às pessoas mais próximas cheguei a mandá-las para outro lado e até fiquei bastante irritada. Mas por que raio haveriam de atacar a bebé ou mesmo estarmos já a pensar em alergias? Claro que pode vir a ser alérgica, mas também pode não ser. E que tal pensarmos positivo?
Passados três meses tenho a dizer que tanto a Ritinha (que é mais senhora de si) como a Olívia, adoram a bebé e a Olívia não só anda sempre atrás dela como partilha os seus brinquedos com ela. Não é raro encontrar ratinhos em cima da Maria (sim, este é o nome da bebé) que a Olívia lá deixou.
Esta é uma família de pessoas e gatos. Por cá partilhamos e somos felizes assim.
=^.^=
Ou será a menina da gatinha Olívia? A bebé cresce a olhos vistos e esta amizade gata - bebé também parece crescer de dia para dia.
Menina do gatinho tem uma guardiã do seu sono.
=^.^=