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Há precisamente uma semana saí de casa para a maior aventura da minha vida. Soa a cliché, eu sei, e nunca pensei dizer isso, mas parece que é mesmo verdade. Claro que não sem antes dar muitos beijinhos na Olívia e na Ritinha e lhes dizer (acredito que percebem tudo) que quando regressasse a casa não viria sozinha. Passadas cerca de 7 horas e muitas contrações depois, nasceu o novo membro desta família de gatas e pessoas. Como em quase tudo na minha vida, não fiz planos e acho que só me "caiu a ficha" quando alguém, já a caminho do bloco de partos, me disse "daqui a nada a tua vida vai mudar para sempre". A verdade é que aprendi a não criar expectativas (sobre nada) e, talvez por isso também, só no fim da gravidez é que fiz referência aqui no blog. Agora posso dizer que, ao contrário da maioria das mulheres, os enjoos não passaram depois dos três meses, mantendo-se quase até ao dia do parto. Houve muitas alturas em que até a luz do computador me dava vómitos, daí ter publicado tão pouco. De resto, foi uma gravidez tranquila, sempre acompanhada de perto pelas minhas duas gatas. A Olívia, por exemplo, foi a minha grande companheira do vómito, sempre que corria para a casa de banho para vomitar, lá ia ela atrás. Por seu lado, a Ritinha aninhava-se a mim nas noites de insónia, especialmente agora no fim. E eu, apesar do calor, adorava, já que era das poucas oportunidades de a ter no colo (ela sempre detestou colo). Agora, já em casa, estamos todos em fase da adaptação. A Olívia faz de "cão de guarda" da bebé, não a tira debaixo de olho, enquanto a Ritinha parece aflita quando ela chora, mas ainda não teve coragem de se aproximar. Precisamos todos de tempo e de encontrar o nosso ritmo. Afinal, ainda só passou uma semana. =^.^=